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Uso de tecnologias impacta setor de seguros no país

Uso de tecnologias impacta setor de seguros no país

Uso de tecnologias impacta setor de seguros no país

As inovações tecnológicas estão impactando vários setores econômicos globalmente. No mercado de seguros, a introdução de novas tecnologias tem transformado a relação entre empresas e segurados. As digital insurtechs, ferramentas focadas na área, estão impactando a forma como os usuários interagem com esses serviços, incluindo o acesso a benefícios e o atendimento.

O nome insurtech é autoexplicativo, já que se trata da junção de insurance (seguro em inglês) e technology (tecnologia). Na prática, esses novos recursos digitais utilizam de plataformas que fazem uso de machine learning e de suportes de inteligência artificial para oferecer soluções de forma prática e mais rápida. Isso torna os próprios custos dos seguros mais acessíveis.

“São muitos diferenciais para as seguradoras que adotam uma digital insurtech. A partir desse tipo de ferramenta, é possível promover não apenas produtos mais adaptados a cada cliente como também abre a chance de testar novos serviços, sem fugir do rigor legal que se impõe sobre o mercado de seguros”, explica Hélio Loreno, fundador e CEO da masterClassic Seguros, empresa que atua no mercado há 34 anos, e especializada em seguros de vida e previdência privada.

Atualmente, a empresa comercializa todos os seus produtos no ambiente digital e tem utilizado inteligência artificial na oferta de seguros. No setor de seguros, isso coincide com o crescimento identificado no mercado.

De acordo com o Sebrae, houve um crescimento de 47% na quantidade de startups configuradas como insurtechs somente entre 2018 e 2019. Em 2020, diz a instituição, um estudo já havia contabilizado 113 insurtechs em todo o país. Já no fim de 2023, havia 250 empresas em toda a América, de acordo com a Insurtech Report 2024, relatório produzido pela empresa Distrito.

Para o executivo da masterClassic, o crescimento está longe de ser um ponto desfavorável para a expansão do setor nos próximos anos. “A quantidade de insurtechs ainda é irrisória perto do que o mercado brasileiro é capaz de suportar. Porém, mais do que a quantidade, é importante entender que o momento econômico dessas startups debruça muito mais sobre o uso de tecnologias como uma forma de transformar o mercado oferecendo soluções para os clientes do que propriamente ou o quantitativo. É isso que pesa mais”, pontua Hélio Loreno.

 

Tecnologia como diferencial

Aparentemente, a masterClassic Seguros poderia ser confundida com outras empresas do mesmo ramo. Porém, desde que iniciou suas atividades em 1990, a empresa apostou no aprimoramento dos produtos e da forma como se relaciona com os clientes. Isso se deu pela priorização de investimentos em tecnologias que permitiram identificar as preferências do público-alvo, ao mesmo tempo que buscaram dar mais celeridade.

“De forma geral, muitas pessoas ainda associam os seguros como serviços fáceis de contratar e difíceis de resgatar. Mas conseguimos transformar esse estigma e oferecer diferenciais que passam pelo uso de APIs para melhorar a atenção que o cliente sempre demandou. É possível contratar um produto exatamente como a pessoa espera, e com as facilidades que ele deseja. Houve um tempo em que isso representava o futuro do setor. Atualmente, isso já é o presente, e a empresa que não se adaptar pode ficar pelo caminho”, finaliza o CEO da masterClassic.

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