Conforme informações divulgadas nos relatórios setoriais e projeções econômicas da Reunião Conjuntura Econômica, publicado no site do Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo (SINDUSCONSP), o saldo líquido de empregos com carteira assinada na construção registrou uma queda de 16% em relação a 2022. Essa redução foi observada em todos os segmentos, com destaque para uma retração no segmento de edificações, que apresentou uma diminuição de 41% no saldo de empregos em comparação com o ano anterior.
Na análise regional, informado na publicação, o estado de São Paulo também enfrentou um cenário desafiador, com uma diminuição de 11% no saldo de empregos formais na construção. Novamente, todas as áreas foram afetadas, com a infraestrutura apresentando um desempenho relativamente melhor em comparação aos demais segmentos, registrando um aumento de 20% no saldo de empregos.
O relatório também apontou dados sobre o comportamento do mercado imobiliário, especialmente no município de São Paulo. Os dados mostram uma redução nos lançamentos e nas vendas de imóveis. No último ano, os lançamentos de imóveis na cidade registraram uma queda de 8,1%, enquanto as vendas diminuíram em 12,5%, evidenciando uma desaceleração no mercado imobiliário local.
No que diz respeito ao crédito habitacional, o relatório informou que houve uma queda no volume de contratações, tanto no segmento do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) quanto no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), impactando diretamente o mercado imobiliário e, por consequência, o setor da construção. Em 2023, as contratações de crédito habitacional pelo SBPE apresentaram uma redução de 42% no número de unidades em relação ao ano anterior. É possível observar a queda no gráfico apresentado no relatório sobre os números relacionados a contratações por FGTS.
José Antônio Valente, diretor da empresa locadora de equipamentos Trans Obra, afirmou que olhando para o futuro, as perspectivas para o setor da construção em 2024 são cercadas de incertezas, mas também apresentam oportunidades. José Antônio continuou dizendo que as projeções econômicas indicam uma desaceleração do crescimento, porém, com ganhos reais significativos. “As expectativas das empresas da construção mostram um equilíbrio entre fatores positivos e negativos, com destaque para a expectativa de normalização dos estoques e boas perspectivas para a economia mundial como pontos favoráveis, enquanto a falta de matéria-prima e a demanda insuficiente figuram entre os principais desafios a serem enfrentados. Como especialista no setor de aluguel de equipamentos de grande porte e locação de andaimes, vejo que a locação de produtos do meu setor é uma alternativa positiva para empresas que desejam reduzir custos e melhorar seus resultados na construção civil”.
O conteúdo da publicação pode ser analisado na íntegra através do link informado no início da matéria e os comentários e análises dos especialistas sobre a apresentação podem ser lidos através do site SINDUSCONSP.
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