Outubro começou com uma data de grande importância: o Dia Internacional do Idoso, celebrado no primeiro dia do mês. A data tem como propósito conscientizar a sociedade sobre os desafios do envelhecimento e a importância de proteger e cuidar da população idosa.
Um dos maiores problemas enfrentados por essa faixa etária está relacionado a quedas, segundo dados do INTO (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia). Anualmente, 40% dos brasileiros com mais de 80 anos sofrem alguma queda. E mesmo acidentes simples, de quedas de pouca altura, podem resultar em fraturas, lesões musculares ou até neurológicas.
Nesse cenário, empresas têm se especializado no desenvolvimento de produtos e serviços direcionados ao público idoso, levando também em consideração o poder de compra desse nicho. De acordo com a pesquisa “Tsunami 60+”, no Brasil o consumidor maduro movimenta cerca de R$1,6 trilhão ao ano. O estudo também destaca que, mesmo com esse montante, a oferta de produtos e serviços que são pensados exclusivamente para pessoas mais velhas ainda é baixa.
Para Gisele Sapiro Levi, diretora da Theva, empresa que desenvolve colchões, travesseiros, almofadas e produtos com acessibilidade, o mercado ainda está buscando esse lugar específico para oferecer itens que são criados para idosos. “Acessórios como grades de proteção para cama, suporte com degraus que facilitem o acesso a camas mais altas e apoios para que os idosos utilizem para sentar e se levantar são exemplos de itens que podem proporcionar mais segurança para esse público”, afirma.
De acordo com estudos, conforme a pessoa envelhece, para além de problemas físicos, os nervos periféricos podem conduzir os impulsos mais lentamente e a liberação de neurotransmissores é prejudicada, resultando em diminuição sensorial, reflexos mais lentos e até certa falta de coordenação.
“Essas modificações suscitam questionamentos sobre como proporcionar maior segurança aos idosos. O mercado de acessibilidade está em constante evolução, em busca de acessórios que possam ser aliados aos idosos também de pessoas com mobilidade reduzida”, pontua Gisele.
Para a diretora da Theva, também é importante oferecer segurança em tarefas rotineiras, como deitar na cama, entre outras. “Esses itens precisam estar adaptados para a altura do idoso, fazendo com que os movimentos de deitar e levantar sejam mais fáceis para ele. Muitas vezes, basta diminuir o tamanho dos pés ou colocar um apoio para aumentá-los. Grade de proteção também é uma boa opção já existente no mercado”, afirma.
A diretora salienta que, durante a busca por esse tipo de produto, é fundamental observar se os mesmos estão devidamente registrados junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Website: http://www.theva.com.br
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