No Brasil, a alopecia afeta mais de 42 milhões de pessoas, segundo dados da SBC (Sociedade Brasileira do Cabelo). A calvície consiste na falta, rarefação ou queda transitória ou definitiva dos cabelos ou dos pelos pode ocorrer de forma local, regional ou total, segundo artigo do Ministério da Saúde, elaborado com base em informações do Dr. Dráuzio Varella e da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia).
O transtorno pode afetar homens e mulheres como consequência de fatores como hereditariedade e hormônios masculinos, que promovem o enfraquecimento dos folículos (bulbos) capilares e aceleram a queda definitiva.
De acordo com o artigo, publicado na Biblioteca Virtual em Saúde, a perda dos cabelos também pode ser causada por infecções provocadas por fungos ou bactérias; traumas na região capilar, hábitos compulsivos de arrancar os próprios fios, excesso de oleosidade que provoca a dermatite seborreica, aplicação intensa de produtos químicos, distúrbios da tireoide e má alimentação.
Além disso, a alopecia pode surgir como resultado da carência de vitaminas, do uso de medicamentos e, ainda, em decorrência de estresse, como fenômeno pós-cirurgias e partos e durante o tratamento de quimioterapia. O Ministério da Saúde também adverte que somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
Nesse panorama, Giotis Konstantino, fundador e criador da DHI, destaca que a tecnologia promove inovações de técnicas de transplante de cabelo.
“A inovação na restauração capilar traz efeitos significativos no tratamento da queda de cabelo. A comunidade científica realiza experimentos e avalia resultados, focando em novos tratamentos, células-tronco, fatores de crescimento autólogos, técnicas de transplante capilar, preservação de folículos pilosos e instrumentos mais precisos”, afirma. “As descobertas documentadas são apresentadas em congressos médicos, que proporcionam avanços reais no tratamento da queda de cabelo”, completa.
Konstantino explica que as técnicas de transplante capilar são amplamente utilizadas como solução para a perda de cabelo. “Entre as opções disponíveis, destacam-se o FUT (Transplante de Unidade Folicular), o FUE (Extração de Unidade Folicular) e o DHI (Implantação Direta de Cabelo)”. Ele apresenta as principais características de cada técnica nos tópicos a seguir:
1 – O FUT, também conhecido como Strip Excision ou Strip Removal, envolve a remoção de uma faixa inteira de pele e cabelo da área doadora, geralmente localizada na parte de trás da cabeça. Essa técnica resulta em uma cicatrização linear permanente após a sutura. Embora seja amplamente utilizado, alguns consideram o FUT uma técnica desatualizada e dolorosa. Apesar disso, ainda existem clínicas que a idealizam.
2 – Já o FUE é uma técnica que consiste na retirada individual de folículos capilares da área doadora. Diferentemente do FUT, o FUE não deixa cicatrizes lineares visíveis. No entanto, pequenos espaços redondos de punção, com diâmetro variando de 0,6 mm a 1,1 mm, podem ser observados. Vale ressaltar que milhares de punções são feitas na área doadora para obter a quantidade necessária de folículos capilares, que gera um maior tempo no procedimento, sendo perigoso para a sobrevivência dos folículos fora do corpo;
3 – Com a técnica DHI, os folículos capilares são classificados um a um diretamente na área sustentada pela calvície ou alopecia. Utilizando uma ferramenta de implantação exclusiva, cada folículo é implantado em uma direção, ângulo e profundidade específicos, o que, de acordo com Konstantino, contribui para um resultado natural e duradouro.
Segundo o especialista, a DHI apresenta alta taxa de sobrevivência dos folículos. “O uso de uma solução especial durante o procedimento reduz o trauma e aumenta a taxa de sucesso”, afirma. “Além disso, a técnica não apresenta manipulação ou divisão dos folículos e um tempo reduzido fora do couro cabeludo”, diz.
Cremego alerta para cuidados com transplante capilar
Em parecer publicado em maio de 2022, o Cremego (Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás), destacou que os procedimentos de transplante capilar são atos privativos de médicos e, conforme o Parecer Consulta número 03/2022 – do próprio conselho -, precisam ser realizados em unidades de saúde classificadas, pelo menos, como Tipo II, segundo critérios da Resolução CFM nº 1.886/2008.
O parecer, assinado pelo conselheiro parecerista Waldemar Naves do Amaral, ressalta que as unidades de saúde precisam ser registradas regularmente no CRM (Conselho Regional de Medicina) e possuir alvará sanitário expedido mediante a verificação do atendimento dos requisitos exigidos na referida Resolução CFM nº 1.886/2008.
Para mais informações, basta acessar: https://www.dhibrasil.com.br/
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