Os anabolizantes são substâncias proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e seu uso em competições esportivas é fator eliminatório. Segundo dados do Ministério da Saúde, os produtos são drogas que têm como função principal a reposição de testosterona no corpo. Eles atuam no crescimento celular e em tecidos do corpo, como o ósseo e o muscular, ajudando seus usuários a ficarem mais fortes, pois os músculos passam a absorver ainda mais as proteínas.
Os esteróides androgênicos anabólicos podem causar danos irreparáveis ao corpo. A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) aponta ainda que eles podem causar hipertensão arterial, pois a testosterona pode acarretar estreitamento dos vasos sanguíneos e retenção de líquidos, levando ao aumento da pressão arterial e o aumento da massa muscular do coração sem que haja aumento proporcional da sua irrigação sanguínea. “O uso de anabolizante pode ser fatal. Ele pode ocasionar hipertrofia do coração e a perda de contração do órgão, infertilidade, calvície, crescimento de mamas nos homens, problemas de fígado, atrofia do órgão sexual masculino e hipertrofia do clitóris nas mulheres”, afirma o Dr. Rizzieri Gomes, médico cardiologista, focado na mudança do estilo de vida (MEV) de seus pacientes. “Além das complicações cardíacas, os homens podem ter a redução na quantidade de esperma, impotência sexual e as mulheres masculinização completa, com o engrossamento da voz, redução dos seios e crescimento de pelos no rosto e corpo, além de irregularidade ou interrupção da menstruação”, completa o médico.
Para os adolescentes, que ainda estão em fase de crescimento e desenvolvimento corpo, a utilização dos anabolizantes pode trazer consequências devastadoras, pois pode acarretar o comprometimento do crescimento e da maturação óssea, além de um desenvolvimento sexual precoce e com aumento da frequência e da duração das ereções entre outras questões.
Um estudo da Unidade de Reabilitação Cardiovascular e Fisiologia do Exercício do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo aponta que aqueles que ingerem anabolizantes têm uma maior tendência para a formação de placas nas artérias do coração, o que impede o fluxo sanguíneo e o suprimento de oxigênio ao órgão, pré-requisitos para a ocorrência de infartos e AVCs. A pesquisa mostra também que 25% dos jovens, com média de 29 anos, que utilizam a substância, apresentam essas placas em até três coronárias. Outro fator de risco é que o colesterol bom, ou HDL, se mostra presente em menor quantidade no organismo e apresenta sua funcionalidade prejudicada.
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