A alopecia androgenética, popularmente conhecida como calvície, é uma condição que pode levar à perda total ou parcial dos cabelos. De acordo com a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), a queda de cabelo é desencadeada por inúmeros fatores de ordem genética (histórico familiar) e hormonal. A depender do caso, as opções de tratamento podem mudar.
O processo de enfraquecimento do cabelo tem início na adolescência, porém, ainda segundo a SBD, geralmente, torna-se notável a partir dos 40 ou 50 anos. Os primeiros sinais da calvície podem ser notados quando os cabelos crescem mais finos e de forma mais lenta. Aos poucos, áreas de falha no couro cabeludo passam a ser mais aparentes.
Entre as opções para reverter a queda de fios, há medicamentos tópicos e tratamentos voltados à aplicação de medicações diretamente no folículo piloso por meio de seringas. Em geral, ambos objetivam estimular o crescimento dos fios.
“Os tratamentos mesoterápicos são os mais usuais”, afirma Jeferson Dessotti, biomédico esteta, professor em terapia capilar pela Universidade Unyleya e CEO da Doutores da Estética. Em tais casos, “substâncias vasodilatadoras, fatores de crescimento e também ácido hialurônico são injetados de forma superficial no couro cabeludo com o intuito de promover o crescimento e aumento da densidade dos fios”, explica.
Além de regular o ciclo de crescimento capilar, há tratamentos como o microagulhamento capilar que visam aumentar as substâncias necessárias para a cicatrização da pele, causando o espessamento dos fios de cabelo. Esta técnica consiste em realizar múltiplas perfurações com agulhas no couro cabeludo.
“Outro procedimento bastante comum são os microagulhamentos com drug delivery”, diz o professor em terapia capilar. Conhecida como técnica MMP (sigla para Microinfusão Medicamentosa na Pele), o tratamento é feito com a introdução de vitaminas e minerais diretamente na pele. Usando agulhas, a medicação penetra até chegar em pontos específicos da derme e hipoderme, sendo que a profundidade varia conforme cada situação a ser tratada. Segundo Dessotti, o objetivo é auxiliar no crescimento e, consequentemente, diminuir a queda de cabelos.
Como a causa da queda capilar é multifatorial, o indicado é, nos primeiros sinais, procurar um profissional especializado a fim de obter um diagnóstico e tratamento de controle. “Cada caso exige uma abordagem específica. De forma geral, os tratamentos costumam ser muito individualizados”, ressalta o CEO da Doutores da Estética.
A partir da indicação do tratamento mais apropriado, o passo seguinte é ter cautela com a utilização correta das medicações e contraindicações relacionadas a alergias. “Evitar química durante o tratamento de queda é fundamental para o bom resultado, assim como a busca por uma clínica especializada. Não tente fazer nada sem a indicação profissional”, alerta o professor em terapia capilar.
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