O mercado de franquias brasileiro faturou mais de R$ 211 bilhões em 2022, um crescimento de 14,3% em relação a 2022. É o que revela o balanço divulgado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). Na comparação com o ano de 2019, o crescimento foi de 13,2%, o que demonstra que os impactos gerados pela pandemia já foram superados.
Já no quarto trimestre de 2022, cuja comparação se deu com igual período do ano anterior, e sofreu menos impacto pela pandemia, a alta da receita foi de 12,6%, alcançando R$ 63,8 bilhões. Essa foi a melhor performance registrada pelo mercado nos últimos três anos, que já vem com um crescimento ininterrupto há oito trimestres. O setor registrou ainda expansões expressivas em número de unidades, redes de franquia e empregos diretos, o que corrobora o desempenho do franchising no ano.
Segmentos que mais cresceram
Todos os 11 setores registraram crescimento em 2022, sendo que os melhores resultados ficaram com as categorias de Hotelaria e Turismo; Saúde, Beleza e Bem-Estar; Alimentação-Food-Service e Casa e Construção.
O mercado de Casa e Construção apresentou um faturamento de quase R$ 16 bilhões, representando um avanço de 7,4% em relação a 2021. “O setor de franquias continua sendo um ótimo mercado para investir, principalmente por serem negócios consolidados, com metodologia de trabalho comprovada e por oferecerem apoio e suporte durante toda a trajetória do franqueado com a empresa. Esses fatores trazem maior segurança, credibilidade e conforto para os empreendedores”, falou o engenheiro Paulo Chueire, diretor da franquia de construtora JMCHUEIRE.
Projeções para 2023
As expectativas para o setor de franquias em 2023 estão altas. A ABF projeta um crescimento entre 9,5% e 12% no faturamento, 10% em unidades, 4% em redes e 10% no número de empregados diretos do setor.
O mercado de construção também seguirá essa tendência de expansão. De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a previsão é que ocorra um avanço entre 2,5% e 4,5% no ano, o que colocará o setor pelo terceiro ano consecutivo com alta superior à da economia. Entre os fatores que colaboram com essa perspectiva, estão a desaceleração dos custos de materiais de construção e a melhora da economia brasileira.
“O segmento de construção civil está crescendo ao mesmo tempo que passa por um processo de digitalização intenso e acredito que essa transformação digital irá expandir ainda mais esse ano, isso porque a integração de tecnologias avançadas nos canteiros de obras trazem mais eficiência, agilidade, sustentabilidade e até redução de custos, proporcionando uma operação mais assertiva para todas as partes, o que pode impulsionar ainda mais o setor em 2023”, finalizou Paulo Chueire.
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