Nos últimos anos, termos como “grande renúncia” ou “demissão silenciosa” ganharam espaço na análise do futuro das relações de trabalho. Diariamente, diferentes grupos de trabalho enfrentam desafios que exigem sair do lugar-comum de pensamento para encontrar uma solução e, neste contexto, promover a criatividade é uma necessidade para o desenvolvimento sustentável dos negócios. Essas e outras conclusões estão no estudo “O papel transformador da criatividade para solucionar os desafios de RH“, realizado pela LLYC, consultoria global de comunicação, marketing digital e assuntos públicos.
Nesse sentido, a criatividade deve ser levada em consideração. Ela se torna uma ferramenta muito poderosa nos departamentos de Recursos Humanos. Pablo Picasso dizia que todo ato de criação é, antes de tudo, um ato de destruição. Portanto, destruir o que não funcionou até agora, zerar os contadores e começar a fazer o que sempre foi feito de uma outra forma pode ser um bom caminho de incorporação da criatividade em processos internos.
Na verdade, segundo aponta o estudo, está cada vez mais difícil contratar os profissionais certos e mais difícil ainda engajá-los para promover a revolução cultural exigida pela transformação empresarial e digital que a maioria das organizações estão passando.
“Se o que fazemos não está funcionando, por que não começar a fazer as coisas de outra forma? A criatividade não é algo individual, mas surge da interação entre os indivíduos sendo, portanto, uma ação que é sempre relacional. E como tal, ela se torna uma ferramenta muito poderosa nos departamentos de Recursos Humanos”, afirma Naira Feldmann, diretora de Engagement na LLYC.
A pesquisa aponta também que a criatividade não é um processo linear e nem todas as pessoas chegam a ela da mesma forma. Para o setor de RH, que em sua análise mais profunda, lida com pessoas, a busca pela transformação das relações com os talentos deve ser também uma busca obsessiva para o encontro de singularidades, todas abraçadas e aceitas de forma ampla.
Há um grande descompasso entre as necessidades de contratação e a capacidade das organizações de atrair talentos. O poder de decisão passou das empresas para os profissionais.
“Estamos assistindo uma mudança de paradigma na qual não são mais as empresas que escolhem as pessoas, mas as pessoas que escolhem as empresas. E fazem isso quando as escolhem como local de trabalho, mas também como um propósito para o qual se levantam todos os dias e se dedicam porque acreditam no que fazem”, conclui Naira Feldmann.
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