De 38,1 mil clínicas, hospitais, consultórios, ambulatórios e pet shops em 2017, os estabelecimentos do setor de saúde animal chegaram a 53,1 mil em novembro de 2020, um aumento de 39,3%, de acordo com o Censo da CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária). Além disso, clínicas médicas, veterinárias, estéticas e de fisioterapia também ganham novas unidades a cada ano no país.
Para Jonatas de Sena, VP Comercial e de Marketing do grupo Henry Schein, que tem entre suas marcas o e-commerce Utilidades Clínicas, e-commerce especializado em equipamentos e produtos para as áreas da saúde, independentemente do segmento, todas as clínicas devem investir esforços em um elemento em comum: a busca por biossegurança.
“A biossegurança é o conjunto de ações com o objetivo de prevenir, minimizar ou eliminar riscos que possam prejudicar a saúde humana, dos animais ou do meio ambiente”, explica.“Como um conjunto de normas, procedimentos e boas práticas que determinam a segurança de quem trabalha em hospitais, clínicas e postos de saúde, a biossegurança também pode ser aplicada em clínicas médicas, veterinárias, estéticas e de fisioterapia”, articula.
A análise dos riscos a que os profissionais da saúde são expostos em suas tarefas e ambientes de trabalho é um dos pontos de extrema relevância dentro da biossegurança, acrescenta Jonatas. “A avaliação desses riscos compreende uma série de fatores, tanto no que diz respeito aos procedimentos adotados, aos agentes biológicos manipulados e à infraestrutura dos estabelecimentos de saúde, como também ao conjunto de aptidões das equipes”.
Equipamentos são essenciais para biossegurança
De Sena reforça sobre a importância que todos os estabelecimentos de saúde cumpram as normas relacionadas à proteção dos profissionais e também dos pacientes, assim como aspectos que envolvem o ambiente de trabalho integralmente, como o gerenciamento de resíduos e materiais de risco de contaminação visando a prevenção de acidentes.
“Além das técnicas de segurança, o uso dos materiais corretos indicados para os procedimentos, cita-se aqui descartáveis, equipamentos para esterilização como autoclave para desinfecção de instrumentais, produtos de limpeza e saneantes que contribuem para a manutenção da higienização dos ambientes e equipamentos de proteção individual, tornam-se itens essenciais para as medidas de contenção”, detalha.
O VP comercial e de marketing afirma que os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) são utilizados com a finalidade de minimizar a exposição aos riscos ocupacionais e prevenir possíveis acidentes no ambiente clínico. Já os EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva), possuem como objetivo minimizar a exposição dos profissionais aos riscos e, em casos de acidentes, reduzir as consequências dos mesmos.
Biossegurança evolui no país
A biossegurança começou a ser oficializada no Brasil a partir da década de 1980, período em que o país integrou o Programa de Treinamento Internacional em Biossegurança, ministrado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que buscava desenvolver o tema na América Latina.
Para o VP comercial e de marketing da HSB/UC, a crescente evolução do conhecimento científico e tecnológico proporciona condições favoráveis para que o Brasil alcance os níveis estabelecidos pela OMS em relação à biossegurança em saúde. “A promoção e manutenção do bem-estar e da proteção à vida por meio das ações de biossegurança são essenciais no segmento da saúde”, finaliza.
Para mais informações, basta acessar: https://www.utilidadesclinicas.com.br/
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