Segundo números publicados pela Future Market Insights, o mercado de operadoras MVNO está avaliado em 70,3 bilhões de dólares em 2022, e a projeção é que atinja a marca de 147,7 bilhões em 2032. Ainda que não seja um setor novo, e esteja em franca expansão, o conceito ainda é pouco difundido no Brasil, apesar de já ser um serviço utilizado por um grande número de pessoas em várias partes do país.
MVNO é a sigla em inglês para “mobile virtual network operator” (operador de rede móvel virtual, em tradução livre). O termo é utilizado para identificar empresas de telefonia móvel que oferecem serviços similares ao das operadoras tradicionais, mas não possuem uma rede própria.
“Este operador MVNO utiliza a infraestrutura já existente de operadoras consolidadas e, assim, não depende de investimentos pesados neste sentido”, explica Rafael Athayde Santos Martins, CEO da Vono, operadora de telefonia VoIP e celular.
Esse sistema funciona através de uma MVNE (mobile virtual network enabler), que é justamente essa grande empresa que vende o serviço e fornece acesso à parte de sua infraestrutura. Dessa forma, a operadora MVNO foca seus esforços basicamente em marketing, vendas e atendimento aos seus clientes.
Também existem empresas que trabalham fazendo a intermediação entre essas duas partes. São as chamadas MVNA (mobile virtual network aggregator), que compram grande quantidade de serviço das operadoras físicas e agregam diferentes operadoras móveis virtuais, para quem esses serviços são vendidos.
O sistema é bem difundido em vários países e tem como diferencial as vantagens que pode proporcionar aos seus clientes. A primeira delas é a possibilidade de oferecer planos e tarifas competitivas diante das grandes operadoras. Isso expande o leque de opções para quem não está satisfeito com o que já está disponível no mercado.
“Oferecendo planos cada vez mais dentro das necessidades individuais de cada usuário, as MVNOs também podem oferecer preços competitivos e com melhor atendimento”, afirma Martins.
Como, geralmente, trabalham com um número mais reduzido de clientes, essas operadoras conseguem oferecer planos para públicos mais segmentados. Planos temporários voltados para estrangeiros são, por exemplo, um desses serviços. A menor quantidade de usuários também pode contribuir para uma melhora sensível na qualidade do atendimento, o que é outro benefício atraente para novos clientes.
Na visão de Martins, apesar de ainda estarem fora do radar de uma parte da população, as operadoras MVNO já estão consolidadas no país e cita como exemplo, além de sua própria empresa, os Correios Celular – que utiliza infraestrutura da TIM.
“Acredito que aqui no Brasil a tendência é acompanhar o resto do mundo, mesmo o número de MVNOs ainda sendo pequeno comparado ao cenário global, a tendência é crescer bastante”, assegura o CEO da Vono.
Para saber mais, basta acessar: www.falevono.com.br
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