Com as recentes dificuldades das fundações de previdência complementar em atingir suas metas atuariais, é essencial que as entidades intensifiquem a diversificação de ativos em suas carteiras, com destaque para os fundos de ações com foco no exterior, defende o economista Felipe Bernardi Capistrano Diniz.
É importante que o setor compreenda que o investimento no mercado internacional não significa uma aposta contra o crescimento do país, mas uma exposição a outros ciclos econômicos, o que pode aumentar os retornos e reduzir a volatilidade das carteiras brasileiras.
Atualmente, a principal estratégia dos fundos de pensão no Brasil está baseada na renda fixa, por meio da compra de títulos públicos de longo prazo. Do total, um terço das carteiras locais está alocado nas chamadas NTN-B, segundo Felipe Bernardi Diniz.
“Observamos que os fundos de pensão estrangeiros têm um interesse maior por produtos com mandatos ativos, o contrário do que acontece no mercado brasileiro”, diz. Hoje as fundações têm como limite 20% do seu patrimônio para investir em fundos no exterior.
Para Felipe Bernardi Diniz, uma combinação equilibrada dos investimentos passa por uma gestão ativa e também passiva. “Não digo que deve haver uma mudança brusca das carteiras, e sim que deve haver uma migração de forma paulatina”, completa.
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