Para milhões de brasileiros, o período de confinamento por conta da pandemia de Covid-19 abriu uma porta para cursos de especialização, afirma o Dr. Rafael Ferreira, farmacêutico especializado em estética, cirurgião dentista e CEO do IRF (Instituto Rafael Ferreira). A análise de Ferreira está alinhada com os resultados de um estudo conduzido pelo Instituto Semesp, entidade que representa as mantenedoras de ensino superior no país: segundo o órgão, o número de matriculados em cursos de pós-graduação foi de 1,3 milhão, uma alta de 4,8% em 2021 na comparação com 2019, pré-pandemia.
O levantamento do Semesp também mostra que a categoria de mestrado e doutorado avançou 18,1% no último ano, com 441 mil matrículas. Entre 2019 e 2020, o grau de ensino teve retração de 1,7%.
Para o farmacêutico, os dados demonstram que a maioria dos brasileiros buscou otimizar o tempo ganho em casa em obediência às medidas de quarentena e isolamento social. “De março de 2020 para cá, vivemos um momento de redescobertas, motivo pelo qual cresceu o número de profissionais que aproveitaram a pausa para se reinventar, investir na formação e garantir um novo rumo em suas carreiras”.
Neste sentido, prossegue, também cresceu o contingente de brasileiros que buscam cursos de formação e especialização na área da saúde e estética. “Em nosso centro educacional, percebemos um aumento pela busca pelos cursos de ozonioterapia, toxina botulínica e preenchimento, bioestimuladores, estética facial, estética corporal e pós-graduações em saúde estética e ozonioterapia, além de maior demanda por workshops de mesoterapia de educação continuada no formato on-line”.
A organização a que Ferreira se refere é o Instituto IRF, que nasceu em 2012, quando ele desenvolveu um espaço de ensino associado a uma clínica de estética. No local, o empreendedor prestou atendimentos clínicos, ministrou cursos, capacitações e realizou pesquisas clínicas contratadas por empresas.
Batalha por farmácia estética
A Farmácia Estética foi regulamentada pelo CFF (Conselho Federal de Farmácia) por meio das Resoluções nº 573/2013 e 616/2015, que versam sobre as atribuições do farmacêutico no exercício da saúde estética e responsabilidade técnica por espaços que executam atividades afins. Ferreira conta que foi um dos pioneiros no Brasil a defender o conceito, motivo pelo qual foi convidado a compor o grupo técnico do CFF.
Outrossim, o IRF foi um dos primeiros no país a conseguir autorização do CFF para capacitar ozonioterapeutas reconhecidos pelo conselho e o único programa de residência na área, afirma o empresário.
“Acredito que ainda há muito o que conquistar na área de farmácia estética no país, e que o amplo acesso ao conhecimento é um elemento indispensável para tanto. Por hora, a busca crescente por cursos de especialização e a maior maturidade do mercado apontam que o segmento deve se desenvolver ainda mais”, conclui.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Farmácia Estética, o Brasil conta com mais de 220 mil farmacêuticos, dos quais cerca de 2.096 atuam na área estética.
Para mais informações, basta acessar: https://institutorafaelferreira.com.br/
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