A sina do Cruzeiro continua neste Brasileirão. Mais uma vez, o time celeste decepcionou a torcida e não conseguiu vencer uma partida no Mineirão. O algoz da rodada foi o Sport que veio ao Gigante da Pampulha, foi mais objetivo e venceu a Raposa por 2 a 1.
Enquanto o Cruzeiro deu 29 chutes a gol e conseguiu um gol aos 46 da etapa complementar com Willian, o Sport foi ao ataque duas vezes e marcou dois gols com Rogério. Só esse dado faz o torcedor refletir. O que está errado? Paulo
Bento não consegue dar padrão de jogo ao time? Não chegou a hora de mudar? Sinal de alerta está ligado e soa freneticamente na Toca II. O Cruzeiro precisa acordar enquanto há tempo para
A derrota é péssima para o Cruzeiro. O time celeste simplesmente não consegue triunfar em casa. Até agora a Raposa venceu apenas uma vez, contra o Palmeiras. Em conseqüência, a Raposa amarga uma das piores campanhas de sua história e segue no Z-4. A Raposa só não é pior que o América neste momento. O time de Paulo Bento aparece em um melancólico 19º lugar com apenas 15 pontos em 16 rodadas disputadas. São apenas quatro vitórias, três empates e incriveis nove derrotas até o momento. O que gera um um aproveitamento de 31.3%.
Clássico pela frente!
O Cruzeiro não joga no meio de semana. Em compensação, tem pedreira pela frente no próximo domingo. A Raposa vai até a Vila Belmiro para encarar o Santos. A bola vai rolar na Vila Belmiro a partir das 16h.
O jogo
Paulo Bento surpreendeu e escalou o Cruzeiro com um quarteto ofensivo: Willian, Arrascaeta, Sóbis e Ábila foram os responsáveis por atacar o time pernambucano. Em contrapartida, a defesa, mais experiente, foi formada com Cabral, Henrique, Léo e Bruno Rodrigo.
Dos pés de Willian saiu o primeiro lance de perigo do Cruzeiro na partida. Aos oito minutos, Arrascaeta cruzou da direita, Sóbis ajeitou e o Bigode bateu colocado. A bola passou rente ao travessão da meta de Magrão.
Aos 13, Willian aproveitou bobeada da defesa do Sport e serviu Ábila na direita. O artilheiro tentou o cruzamento para Sóbis. A zaga tirou e o rebote voltou para o argentino que serviu Arrascaeta. Dentro da área, o uruguaio tentou de primeira mas mandou por cima da meta do Leão.
Quase, Arrascaeta!
O Cruzeiro quase abriu o placar aos 22 minutos. Lucas recebeu pela direita e serviu Arrascaeta. Livre de marcação, o meia atacante tentou o chute mas pegou mal na bola mandando longe do gol de Magrão.
Salva, Magrão!
A pressão era toda do Cruzeiro em busca da vantagem. Aos 29, Edimar bateu lateral para área. A defesa tentou afastar mas Cabral ganhou de cabeça e a bola chegou em Willian. O atacante bateu forte e Magrão, no reflexo, impediu o gol estrelado no Gigante.
Edimar era uma boa opção de ataque pela esquerda. Aos 35, ele cruzou em busca de Ábila. o argentino ajeitou para Willian que bateu rasteiro. Magrão caiu no canto direito e fez a defesa.
Fatal!
A primeira vez que o Sport foi ao ataque aconteceu apenas aos 37 minutos do primeiro tempo e foi fatal. Diego Souza fez um belo lançamento para Rogério no meio da defesa celeste. O atacante saiu da marcação e tocou firme entre as pernas de Fábio para abrir o marcador no Mineirão.
O empate celeste quase aconteceu na saída de bola. Arrascaenta lançou para o meio da área, Willian ajeitou para Ábila. Livre de marcação, o argentino encheu o pé mas a bola saiu à direita do gol de Magrão.
A última oportunidade do primeiro tempo foi celeste. Rafael Sóbis recebeu pela esquerda e tentou o chute cruzado. Mais uma vez Magrão foi feliz e impediu o empate.
A saga do Cruzeiro em busca do empate recomeçou logo no início da etapa complementar. Aos dois minutos, após cruzamento da esquerda, Willian tentou de primeira e mandou longe da meta rubro-negra.
No entanto, foi o Sport quem novamente mudou os números do placar. Aos cinco minutos, o garoto Éverton Felipe arrancou pelo meio deixou três cruzeirenses para trás e serviu Rogério. Livre de marcação, o atacante bateu no canto esquerdo do gol de Fábio e saiu para o abraço.
Com a situação mais complicada, Paulo Bento abriu mais o time. Tirou Ariel cabral e colocou robinho na tentativa de dar mais criatividade ao meio de campo. A pressão celeste continuou porém sem aquela objetividade. Os jogadores, nervosos, erravam muito e davam o contra-ataque para o Sport que, comandado por diego Souza, começou a criar várias oportunidades para ampliar ainda mais a vantagem.
Aos 21 minutos, Willian serviu Ábila no ataque. O tanque tentou a finalização mas Magrão tocou na bola que saiu bem próximo da trave esquerda. No lance seguinte, Rafael Sóbis recebeu na entrada da area e arriscou o chute. A bola tirou tinta do travessão.
Magrão salvou o Sport mais uma vez aos 30 da etapa complementar. Após cruzamento da esquerda, Rafael Sóbis, na marca do pênalti tentou de primeira. Magrão se esticou todo e fez um verdadeiro milagre no Gigante da Pampulha.
Até o final da partida, o Cruzeiro não conseguiu se encontrar em campo e viu o Sport administrar o resultado. Nos acréscimos, Willian aproveitou rebote de Magrão e ainda conseguiu diminuir o prejuízo celeste. Não havia tempo para mais nada.
Primeira vitória fora de casa do rubro-negro. Pior para o Cruzeiro que decepcionou a torcida e não teve força para sair do G-4 nessa rodada.
CRUZEIRO 1X2 SPORT
Motivo: 16ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte/MG
Data: domingo, 24 de julho de 2016
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa/RS)
Assistentes: Danilo Ricardo Simon (Asp. Fifa/SP) e Alex Ang Ribeiro (Asp. Fifa/SP)
Pagantes: 18.861 Renda: R$ 497.403,00
Gols: Willian, aos 47min do 2ºT; Rogério, aos 37min do 1ºT e aos 5min do 2ºT (SPT)
Cartões amarelos: De Arrascaeta, aos 35min do 2ºT (CRU); Rodney Wallace, aos 33min do 1ºT; Serginho, aos 31min, Magrão, aos 33min, Rogério, aos 35min do 2ºT (SPT)
CRUZEIRO – Fábio; Lucas (Douglas Coutinho, aos 38min do 2ºT), Leo, Bruno Rodrigo e Edimar; Henrique e Ariel Cabral (Robinho, aos 6min do 2ºT); Willian, De Arrascaeta e Rafael Sobis; Ramón Ábila (Rafinha, aos 23min do 2ºT) Técnico: Paulo Bento
SPORT – Magrão; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Ronaldo Alves e Rodney Wallace; Rithely e Serginho; Everton Felipe, Diego Souza (Túlio de Melo, aos 43min do 2ºT) e Rogério (Mark González, aos 36min do 2ºT); Edmílson (Rodrigo Mancha, aos 27min do 2ºT) Técnico: Oswaldo de Oliveira
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