Dois homens foram presos, na manhã dessa quinta-feira (14), no centro de Belo Horizonte, pelo crime de estelionato. Weslington Sinézio Braga Andrade, de 43 anos, foi preso em cumprimento de mandado de prisão preventiva. Já Wagner José da Silva, de 53, foi preso em cumprimento de dois mandados: um de prisão preventiva e um de definitiva, resultante de condenação.
A Polícia Civil chegou até os suspeitos através de uma vítima, que viu o anúncio de crédito no jornal e entrou em contato com os suspeitos. Ela desconfiou dos valores dos juros e procurou a polícia. A partir de então, através de investigações, policiais descobriram que os homens estariam praticando o já conhecido golpe da “falsa carta de crédito”, no qual ofereciam às vítimas uma carta de crédito pré-aprovada, com facilidades como a não exigência de consulta aos órgãos como SERASA/SPC, parcelas fixas, e ausência de juros. Em troca, exigiam depósitos bancários como entrada para liberação do valor, o que não ocorria.
De posse do endereço do escritório dos infratores, investigadores marcaram uma suposta entrevista para assinar o contrato e conseguiram a prisão dos criminosos. No local, foram apreendidos farta documentação, telefones, computadores e tablets. De acordo com o que foi apurado pela Polícia Civil, uma terceira pessoa seria responsável por captar os clientes.
A polícia ainda investiga se há outros envolvidos pertencentes à mesma empresa, que possui CNPJ verídico. Estão em investigação crimes contra a relação de consumo, estelionato e formação de quadrilha. Pelo menos uma vítima, uma mulher de Santa Catarina, já foi identificada.
“Nesse momento de crise financeira do país, está todo mundo precisando de dinheiro, então é importante que as pessoas fiquem atentas para as facilidades na aprovação de crédito, para evitar caírem em golpes”, aponta a delegada Virgínia Salgado e Bittar, responsável pelas investigações.
Extensas fichas criminais
Weslington possuía passagens policiais desde 2000, pelos crimes de estelionato, crimes contra a ordem tributária e formação de quadrilha. É envolvido em oito inquéritos.
Wagner possuía passagens policiais desde 1998, pelos mesmos crimes de Weslington, e também por dirigir sem habilitação e falsidade ideológica. É envolvido em 39 inquéritos, e possui uma ficha criminal com aproximadamente seis metros de extensão.
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