A tecnologia avança a passos largos e o setor de áudio não fica atrás. Os novos fones de ouvido que chegam ao mercado prometem graves poderosos, almofadas extra confortáveis e capinhas de silicone que se ajustam ao canal auricular, por exemplo, e em nada se parecem com seus antecessores de 1979, quando foram lançados. Já se vão 37 anos e toda essa evolução torna o ato de ouvir música em headphones cada vez mais prazeroso.
Mas os modernos headphones, que poderiam ser os vilões da boa audição, são, na verdade, mais benéficos à saúde auditiva do que os fones de ouvido tradicionais, já que diminuem os riscos de perda auditiva.
“A nova tecnologia aumenta a procura por sons mais potentes, porém, esses recursos normalmente estão aliados à clareza da música, o que necessariamente não significa que o som será mais intenso ou com mais volume”, explica a fonoaudióloga Isabela Papera, da Telex Soluções Auditivas.
Fones mais confortáveis e que se ajustam ao ouvido permitem, além do conforto, o máximo do isolamento do barulho ambiente, estimulando o usuário a manter o volume em nível confortável aos ouvidos, já que ele naturalmente ouve melhor o som das músicas.
“O problema relacionado ao uso de fones de ouvidos está ligado ao volume e ao tempo diário em contato com o ruído. A exposição intensa e frequente acima de 85 decibéis pode provocar danos irreversíveis à audição com o passar do tempo”, conta a fonoaudióloga, que complementa: “recomendo às pessoas que usam fones de ouvido com frequência que façam uma avaliação chamada audiometria. É o exame que revela se o paciente já tem perda auditiva e como deve proceder, a partir daí, para evitar o agravamento do problema”, aconselha.
Pesquisadores dinamarqueses estudaram o motivo pelo qual os jovens ouvem música alta. As três razões mais comuns apontadas por um grupo de mais de 1.800 adolescentes foram: “Eu posso sentir/curtir a música melhor quando a escuto num volume alto”, “Eu viajo na música alta” e “Eu fico cheio de energia quando escuto música alta”. Dez por cento desses jovens, que ouviam música na maior parte do tempo em alto volume, foram identificados como grupo de risco para perdas auditivas.
“A grande preocupação é que a ‘Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora Elevados’ (PAINPSE) tem efeito cumulativo. Dependendo do volume e do tempo de exposição ao som elevado, além de uma predisposição genética, o indivíduo pode sofrer danos auditivos cada vez mais severos, de forma contínua e elevada ao longo da vida”, alerta a fonoaudióloga da Telex.
Quanto mais cedo for detectada a perda auditiva, melhor. Quando o dano ainda é pequeno, é mais fácil devolver os sons ao indivíduo, geralmente com o uso de próteses auditivas. A boa notícia é que, graças aos avanços da tecnologia, os aparelhos auditivos hoje são minúsculos, como os da Telex, que se acomodam discretamente no ouvido, preservando a vaidade de quem precisa deles para ouvir novas canções pela vida afora.
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