O procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Antônio Sérgio Tonet, disse em entrevista que o Ministério Público pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso não receba reajuste em 2020. A declaração vem logo depois que o procurador do Ministério Público de Minas Gerais Leonardo Azeredo do Santos, que chamou o salário de R$ 24 mil de “miserê”.
“É claro que nós vamos lutar, né? Entrar com medidas no Supremo, enfim. Mas a regra é essa”, afirmou Tonet.
“Eu entendo e respeito o desabafo de vossa excelência em relação, mas eu não gostaria de discutir aqui. Aqui é uma sessão pública. Nós estamos gravando isso tudo. É claro que os senhores estão acompanhando, as senhoras estão acompanhando nosso trabalho nesses dois anos e meio”, disse.
O aumento no contracheque também depende de um reajuste no Supremo Tribunal Federal (STF), Assim, qualquer alteração é aplicada automaticamente aos demais poderes na União, estados e municípios. Como ainda não se tem uma proposta para reajuste na folha do Supremo no ano que vem, mas ainda que ela ocorra, em Minas Gerais corre-se o risco de ser barrado se for aprovado o ajuste fiscal pela Assembleia.
A Por Dentro de Minas não conseguiu contato com o Ministério Público para falar sobre o assunto.
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