Depois de quase doze anos após o assassinato de quatro funcionários do Ministério do Trabalho e Emprego, no crime que ficou conhecido como a chacina de Unaí o fazendeiro acusado de mandar matar auditores fiscais foram condenado.
O Tribunal do Júri de Minas Gerais condenou na noite de sexta-feira (30), o fazendeiro Norberto Mânica a 100 anos de prisão e o empresário cerealista José Alberto de Castro a 96 anos, dez meses e 15 dias de prisão pelos quatro homicídios. Ambos, no entanto, poderão recorrer da decisão em liberdade.
A chacina aconteceu em 28 de janeiro de 2004 na zona rural de Unaí, Noroeste de Minas com a execução dos auditores fiscais Nelson José da Silva, Eratóstenes de Almeida Gonçalves e João Batista Soares Lage e o motorista Ailton Pereira de Oliveira a tiros dentro de uma caminhonete do ministério, enquanto trabalhavam na região.
O ex-prefeito de Unaí, também fazendeiro e irmão de Norberto, Antério Mânica, e outro cerealista, Hugo Pimenta, que serão julgados, respectivamente, em 4 e 10 de novembro.
Até agora, só apenas os executores da chacina, Erinaldo Vasconcelos Silva, Rogério Allan Rocha Rios e Willian Gomes de Miranda, foram condenados e cumprem pena pelos crimes. Eles foram julgados e condenados pelo Tribunal do Júri Federal em setembro de 2013, com penas que foram de 56 a 94 anos de prisão.
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