Após aumentos de doenças respiratórias, BH decreta situação de emergência

A Prefeitura de Belo Horizonte decretou, nesta quarta-feira (30), situação de emergência em saúde pública devido ao aumento significativo de atendimentos e internações por síndromes respiratórias agudas graves (SRAG). A portaria foi assinada pelo prefeito Álvaro Damião (União Brasil).

”O decreto reconhece uma situação anormal, caracterizada como SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA em saúde pública no município de Belo Horizonte, devido à pressão excessiva na rede de saúde, tanto ambulatorial quanto hospitalar, causada pelo aumento abrupto e expressivo de casos de SRAG. Esse aumento resultou na ampliação das internações, tanto em leitos clínicos quanto em unidades de terapia intensiva (UTIs) pediátrica e adulta”, diz um trecho do documento. O decreto tem vigência de 180 dias, podendo ser prorrogado caso a situação de emergência persista.

Além disso, o documento prevê contratações emergências de profissionais da saúde para atender à demanda crescente. Em abril, conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde, 63.217 pacientes foram atendidos com esse diagnóstico em Belo Horizonte, o que representa um aumento de 48,97% em relação aos 42.435 atendimentos registrados em março.

Cidades da região metropolitana de Belo Horizonte, como Betim e Contagem, também declararam situação de emergência em saúde pública devido ao aumento de doenças respiratórias.

VACINAÇÃO E AUMENTO DE LEITOS

A PBH ampliou o número de leitos pediátricos em dois hospitais da capital: 20 no Hospital Odilon Behrens e 10 no Hospital da Baleia, totalizando 30 leitos. Além disso, a vacinação contra a gripe foi ampliada para toda a população a partir dos seis meses de idade em todos os postos de saúde da cidade. No sábado (10), a prefeitura realizará o “Dia D” de vacinação contra a gripe.

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