
Segundo a Delegada Larissa Mascotte, várias vítimas e testemunhas já foram ouvidas no Inquérito Policial e ainda há outras para prestar depoimentos. “Há notícias de pelo menos outras dez vítimas que deverão prestar depoimentos sobre os fatos nos próximos dias. A prisão preventiva foi representada pela Polícia Civil para manutenção da ordem pública, além do fato de algumas vítimas terem relatado que estavam sendo ameaçadas pelo autor”, destacou.
“Em nenhum dos casos em investigação houve conjunção carnal. Segundo se apurou, o suspeito colocava a mão na genitália das vitimas, lambia a orelha delas e as aliciava. Também estamos investigando um caso de uma menina, que na época dos fatos era menor de idade, e relatou que foi estuprada entre 12 e 16 anos de idade”, completou a Delegada.
A Delegada informou que o pastor se aproveitava de sua posição na Igreja para abusar sexualmente das vítimas e depois as ameaçava para que não denunciassem os abusos, ou ainda as difamava nos cultos visando desacredita-las. “O silencio é o maior inimigo das vitimas nesses casos. É muito importante essas mulheres procurem a Delegacia para denunciar”, disse.
O caso segue em investigação e deverá ser remetido à Justiça concluído nos próximos dias. O pastor responderá por importunação ofensiva ao pudor, estupro de vulnerável e estupro simples.
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