Oito casas localizadas na Rua Cesena, no bairro Primeiro de Maio, na Região Norte de Belo Horizonte, foram interditadas pela Defesa Civil Municipal devido a rachaduras e buracos que surgiram nas estruturas dos imóveis. O problema foi identificado há mais de um mês, e a interdição foi decretada após a avaliação dos riscos à segurança dos moradores.
A Defesa Civil de BH orientou os moradores sobre os riscos e notificou a todos no dia 6 de fevereiro. Em seguida, a rua foi parcialmente interditada no dia 14 de fevereiro.
Na quinta-feira (20), a Defesa Civil de BH fez novas vistorias nos imóveis afetados e verificou a evolução das rachaduras, trincas e do abatimento do asfalto, além do processo erosivo que continuava a se agravar. Uma das casas não foi vistoriada porque o morador não estava presente. A Defesa Civil agendou uma nova vistoria para esse imóvel.
Embora a situação tenha sido acompanhada de perto pela Defesa Civil de BH, todos os imóveis seguem interditados, e foi reforçada a orientação para que os moradores mantenham o isolamento total de suas casas e parcial da rua. Essa medida visa minimizar os riscos de novos acidentes, como desabamentos ou acidentes relacionados ao estado crítico das construções.
Também foi recomendado que os moradores providenciem uma avaliação técnica especializada para diagnosticar as causas dos danos estruturais.
Conforme relato de um dos moradores, a situação começou com um vazamento nos canos da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) que ocorreu em frente às casas. Após a solução do problema de vazamento, começaram a aparecer rachaduras e buracos no piso das residências.
A princípio, os moradores procuraram a Copasa para reportar os danos, mas foram informados de que a companhia não seria responsável pelas fissuras e buracos que surgiram.
Em meio a situação, a Copasa emitiu uma nota informando que um laudo pericial independente constatou que os danos não estão relacionados às redes da empresa no local. As vistorias realizadas nas redes de esgoto e água demonstraram que o funcionamento estava normal.
Além disso, segundo a companhia, o vazamento identificado era de baixa pressão e não teria causado danos estruturais nas casas. A Copasa informou ainda que outros aspectos do caso estão sendo discutidos judicialmente.
A Defesa Civil de BH, por sua vez, reforçou a orientação de que os moradores devem entrar em contato pelo telefone 199 caso a situação piore, garantindo que possam tomar medidas adicionais de segurança. Até o momento, 21 pessoas foram forçadas a deixar suas casas devido aos danos estruturais e ao risco de novos problemas. As famílias foram acolhidas por familiares e receberam apoio da assistência humanitária prestada pela Defesa Civil.
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