Caso Clara Maria: Justiça converte prisão de suspeitos em preventiva

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou, nesta sexta-feira (14), a conversão da prisão de flagrante para preventiva dos dois homens que confessaram o assassinato de Clara Maria Venâncio Rodrigues, de 21 anos. Thiago Schaffer Sampaio, de 27 anos, e Lucas Rodrigues Pimentel, de 29, foram presos na última quarta-feira (12), após a Polícia Civil localizar o corpo da jovem no bairro Ouro Preto, na região da Pampulha, em Belo Horizonte.

Segundo a investigação, Clara Maria foi enforcada e enterrada dentro da casa de Thiago, onde o corpo foi coberto por uma camada de concreto, que ainda não havia secado totalmente quando foi encontrado. O crime teria sido motivado por uma dívida de R$ 400 que Thiago tinha com a vítima.

Thiago trabalhava em uma padaria na Pampulha, onde conheceu Clara. Já Lucas trabalhava em um restaurante próximo e teria sido apresentado à vítima por Thiago.

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Prisão preventiva

A juíza Alessandra de Souza Nascimento Gregório, ao converter a prisão dos acusados para preventiva, destacou a gravidade do crime e a necessidade de garantir a ordem pública. Segundo a magistrada, mesmo sem antecedentes criminais, os suspeitos devem permanecer presos, pois há indícios claros de autoria e materialidade do homicídio qualificado.

Outro suspeito, Kennedy Marcelo da Conceição Filho, de 34 anos, chegou a ser preso no dia, mas foi liberado após imagens de câmeras de segurança comprovarem que ele estava saindo do trabalho no momento do crime.

Sepultado em Uberlândia

Após perícia no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte, o corpo de Clara Maria foi liberado para a família nesta sexta-feira (14). Os familiares, visivelmente abalados, levaram o corpo para Uberlândia, no Triângulo Mineiro, onde a jovem será sepultada. A data e o local do velório ainda não foram divulgados.