A Delegada que coordenou o inquérito policial, Alice Batello, contou que a vítima comandava pontos de venda de drogas na região do crime. Jonathan teria expulsado Thiago e Douglas Moreira de um desses pontos, motivo pelo qual decidiram matar a vítima. No dia dos fatos, os quatro suspeitos estavam em um carro quando avistaram Jonathan na entrada de um baile funk. Douglas Figueiredo atirou então contra a vítima, que caiu ao chão. Após os disparos, os suspeitos ainda passaram com o carro por cima do corpo de Jonathan por duas vezes.
Durante as investigações do homicídio de Jonathan, a equipe policial descobriu também a participação de Georges e Douglas Figueiredo em, pelo menos, dois roubos a cargas transportadas pelos Correios. O carro utilizado na ação criminosa era o mesmo que o grupo usou no homicídio de Jonathan. As provas levantadas pela Polícia Civil referentes a esse crime foram encaminhados à Polícia Federal para prosseguimento das investigações.
Douglas Figueiredo foi preso em Diamantina, dias depois de ter sido flagrado em um roubo a uma casa lotérica. Ele morava na cidade, onde também era investigado por tráfico de drogas e outro homicídio.
Participaram das investigações a equipe de policiais do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), por meio da Delegada Alice Batello, do escrivão Ricardo Lima, do subinspetor Fabiano Assis e dos investigadores Rafael Félix, Roberto Márcio e Adriane Garandy. Para cumprimento do mandado de prisão contra Douglas Figueiredo, a equipe teve o apoio da Delegacia Regional de Diamantina, por meio da equipe chefiada pelo Delegado Juliano Alencar Martins.
Família do crime
Conforme levantamentos, a mãe de Douglas Figueiredo, conhecida como “Dama do Terror”, está foragida da Justiça, tendo contra ela quatro mandados de prisão em aberto por crimes de homicídio, todos na região de Venda Nova. Leila Figueiredo Romualdo, segundo investigações, assumiu o comando de pontos de venda de drogas naquela região após a morte do marido. A Polícia obteve informações de que Leila mora na região Leste da capital e se apresenta com documento de uma das irmãs. Qualquer informação sobre o paradeiro de Leila deve ser comunicado à Polícia Civil pelo 197 ou pelo Disque Denúncia 181.
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