O Supervisor de futebol do Cruzeiro, Benecy Queiróz, fez um pronunciamento na manhã desta quarta-feira, na Toca II. O dirigente nao abriu espaço para questionamentos da imprensa.
Benecy leu a declaração, pediu desculpas pela entrevista dada ao programa Meio de campo, da Rede Minas. Ele afirmou que a história da “compra do árbitro” não passou de uma “invenção” e que a partir de agora vai desacelerar o trabalho no clube para cuidar da saúde.
A princípio, ele permanecerá no clube uma vez que a diretoria ainda não se pronunciou oficialmente sobre a situação criada pelo Supervisor de Futebol do Clube.
Confira a íntegra do pronunciamento de Benecy Queiróz:
“Na semana passada, eu fui procurado diretamente pelo jornalista Orlando Augusto para dar uma entrevista em homenagem aos meus 45 anos de serviços prestados ao Cruzeiro Esporte Clube.
A gravação durou cerca de 1h30 e em um determinado momento de descontração da entrevista ele me perguntou se eu já havia tentado comprar algum jogo para o Cruzeiro.
Eu iniciei a resposta dizendo que fala-se muito em mala branca e o que existe são as gratificações que times menores aceitam para complementar o seu bicho mas não considero suborno. Senão os clubes grandes não precisariam pagar prêmios tão altos para ganhar. Essa foi a tônica da minha entrevista sobre a tão badalada mala branca.
E depois, ainda dentro do espírito descontraído de contar causos do futebol, criei uma história juntado dois personagens que inclusive trabalharam em períodos distintos: o goleiro Vítor e o técnico Ênio Andrade.
Na verdade, esse jogo nunca aconteceu. Tudo o que falei na entrevista foi um conto. Primeiro disse que o time adversário tinha chutado uma bola do meio campo e que fez o gol. Em segundo lugar, que eu entrei em campo para cobrar do juíz. E por ultimo que ainda perdemos a partida.
Eu estou no clube há mais de 45 anos e sei da seriedade da instituição do Cruzeiro. Em todo esse período eu jamais presenciei ou ouvi dizer que o Cruzeiro tenha sequer cogitado a fazer parte de qualquer esquema envolvendo árbitro de futebol ou algo similar.
Reconheço que minha declaração foi infeliz e inoportuna e nunca imaginei que pudesse ter uma repercussão negativa tão grande. Estou aqui mais uma vez para reafirmar que tudo não passou de uma entrevista descontraída.
Queria neste momento pedir desculpa a vocês da imprensa que sempre me trataram muito bem com enorme respeito. Queria me desculpar com essa fantástica torcida do Cruzeiro que tem mostrado um apoio incondicional ao clube. E por ultimo queria pedir desculpa ao Presidente Gilvan de Pinho Tavares e toda diretoria do Cruzeiro, aos funcionários e conselheiros pelo transtorno provocado pela entrevista que concedi.
Acrescento finalmente que, aconselhado pelo meu médico particular Luis Felipe, devo desacelerar as minhas atividades, para que eu possa voltar a restabelecer problema de pressão Eu estou com a pressão acima do limite e acho que esse deve ter sido um dos momentos mais difíceis da minha vida. Muito obrigado a todos vocês”.
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