A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em Contagem, deflagrou, na última semana, a operação “O crime não compensa”, realizando a prisão de doze pessoas suspeitas de integrar um esquema de clonagem de veículos roubados.
Na ação, foram presos assaltantes de veículos, receptadores, adulteradores responsáveis pela clonagem, falsificadores de documentos de identidade e documentos veiculares, estelionatários e outros envolvidos. Além das prisões, foram apreendidos cinco carros de luxo clonados.
A investigação, que identificou o grupo criminoso, durou cerca de cinco meses e mobilizou dezenas de Policiais Civis. O resultado foi a constatação de duas organizações responsáveis por roubo, clonagem e venda de veículos clonados.
Nessa primeira fase da operação “O crime não compensa”, foram representadas pela prisão de 25 pessoas, sendo 19 mandados de prisão já expedidos. Desses mandados, ainda sete suspeitos encontram-se foragidos.
Pelo que foi apurado, uma das organizações criminosas é liderada por Tiago Barbosa, Emerson e Vinicius, que encomendam os veículos aos suspeitos Pablo e Isac, que seriam os assaltantes do grupo. Assim, depois de furtados/roubados os veículos eram adulterados. A documentação falsa seria feita por Toninho Meloso. Outro integrante também identificado seria responsável por conseguir as placas e os selos para emplacamento do veículo em um fábrica que não exige a documentação obrigatória para o procedimento.
Com o veículo pronto e adulterado, a venda era anunciada em um site de vendas e outros dois indivíduos, que seriam Elienai e Elbert, negociavam o produto e fechavam o negócio com identidades falsas.
As investigações apontam que, apenas nos meses de abril e maio deste ano, esse grupo foi responsável pelo roubo de pelo menos seis carros, que também foram adulterados e vendidos, sendo quatro deles para vítimas de boa fé e outros dois para receptadores.
A segunda organização criminosa seria comandada por Guilherme, Lucas e Luiz Fernando, conhecido como “Tico”, que agia exatamente como a outra no roubo, adulteração e venda de veículos com documentação falsa. Esse grupo foi monitorado pela PCMG, que pendeu em flagrante Samir com documentos falsos se passando por proprietário de um dos veículos vendidos. Sendo presos também os suspeitos Gregory e Daniela, esposa de “Tico”. Dessa quadrilha, ainda, foi preso em flagrante o investigado Guilherme com dois veículos falsificados: um Jeep Renagate e uma Toyota, ambos adulterados e clonados.
Entre os veículos apreendidos, está um Exportage Kia/ano 2017, mas o suspeito, já identificado, está foragido.
O trabalho investigativo também apontou que o grupo emplacava os veículos para Agências Automotivas e para particulares de forma fraudulenta, usando selos inutilizados e placas sem chancelas, resultando em sonegação fiscal para o Estado e diminuição na arrecadação para os cofres públicos.
Encontram-se foragidos:
Luiz Fernando Rocha Cardoso, 28 anos;
Lucas Mendes Ferreira dos Santos, 23 anos.
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