Já se passaram mais de seis meses desde que o período de cinco anos de Tite no comando da seleção brasileira chegou a um fim decepcionante graças a uma eliminação precoce da Copa do Mundo do Catar, depois que a Seleção perdeu nos pênaltis para a Croácia nas quartas de final, mas a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não está mais perto de encontrar o sucessor do técnico de 61 anos.
O presidente Ednaldo Rodrigues parecia ter finalmente assegurado os serviços de Carlo Ancelotti, alvo de longa data, depois que ele se tornou o favorito para o cargo entre os que aposta, após meses de especulação, que incluíram o goleiro do Manchester City, Ederson, e o astro do Real Madrid, Vinicius Jr., que colocaram lenha na fogueira. Mas o italiano parece estar pronto para permanecer no Santiago Bernabéu durante o último ano de seu contrato.
A CBF voltou à estaca zero, mas está sob imensa pressão para encontrar um substituto adequado, já que os torcedores estão ficando frustrados com o processo de tentar encontrar um técnico europeu e com o que muitos podem argumentar como metas irrealistas – com nomes como Pep Guardiola, José Mourinho e Zinedine Zidane, todos ligados desde a Copa do Mundo.
Talvez seja hora de Rodrigues e seus colegas darem um passo atrás e considerarem uma abordagem diferente para selecionar o próximo técnico do Brasil. Dito isso, continue lendo para dar uma olhada em três candidatos realistas para o cargo de técnico da Seleção.
Ramon Menezes
Uma opção possível é dar a Ramon Menezes o cargo em caráter permanente. O treinador de 50 anos, que já dirigiu clubes como Vasco da Gama, Clube de Regatas Brasil (CRB) e Vitória, foi nomeado técnico interino em fevereiro, após um primeiro ano de sucesso no comando da seleção brasileira sub-20 – que o levou a levar os jovens ao Campeonato Sul-Americano sub-20 de 2023.
Ele perdeu seu primeiro e único jogo no comando até agora por 2 a 1 para o Marrocos em um amistoso internacional contra os surpreendentes semifinalistas da Copa do Mundo, e sua primeira seleção chamou a atenção, pois incluiu apenas 11 dos 23 jogadores que atuaram no Catar – principalmente deixando de fora o goleiro do Liverpool, Alisson – e convocando quatro de seus campeões sul-americanos sub-20.
Foi uma jogada ousada de Menezes e não deu certo, mas ele provavelmente terá outra chance de provar seu valor em amistosos neste inverno e, à medida que o tempo passa na busca da CBF por um novo técnico, parece mais provável que eles mantenham o ex-meio-campista.
Jorge Jesus
Um técnico que obteve imenso sucesso em clubes brasileiros, Jorge Jesus venceu o Brasileirão, a Copa Libertadores, a Supercopa do Brasil, a Recopa Sul-Americana, o Campeonato Carioca e foi vice-campeão da Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2019 com o Liverpool em sua curta passagem pelo Flamengo – deixando o Rubro Negro após pouco mais de um ano para retornar ao Benfica em sua terra natal.
O técnico português está atualmente no comando do Fenerbahçe, da Turquia, mas seu contrato com o clube da Superliga termina no final da temporada e Jesus já deu a entender que adoraria se tornar o técnico da Seleção, afirmando: “Se eu quero treinar o Brasil? Quem não quer? Existe algum técnico no mundo que não gostaria? Não sei se existe”.
Seu currículo impressionante, com as já mencionadas conquistas notáveis de ganhar o Brasileirão e a Copa Libertadores, além do fato de ser português, podem fazer dele o candidato perfeito para o cargo.
Fernando Diniz
Outro técnico brasileiro que se acredita estar sendo seriamente considerado, agora que a busca por Ancelotti não deu certo, Fernando Diniz dirigiu alguns dos maiores clubes do país durante sua carreira administrativa, incluindo Atlético Paranaense, São Paulo, Santos, Vasco da Gama e Fluminense.
Atualmente, o técnico de 49 anos está em sua segunda passagem pelo Tricolor e suas ações estão começando a subir depois de vencer a Taça Guanabara e o Campeonato Carioca este ano. O Fluminense também está atualmente na terceira posição do Brasileiro e está se saindo muito bem no grupo da Copa Libertadores, vencendo os três jogos que disputou até o momento.
Diniz prioriza tirar o máximo proveito das individualidades em detrimento do lado tático do jogo, o que poderia funcionar com uma equipe fluida como o Brasil, repleta de jogadores talentosos, mas há pontos de interrogação sobre se ele tem experiência suficiente para assumir as rédeas de uma nação que deve vencer todas as principais competições de que participa com aqueles que esporte bet.
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