Vivemos uma época que sofre com a romantização do estresse. O mercado de trabalho competitivo, as tecnologias que permitem levar tarefas para casa, a disponibilidade constante que vai além da carga horária habitual, o aumento nos níveis de exigência interna e externa acabam servindo como justificativa para defender a ideia de que é normal sentir estresse com o trabalho. Futuramente, veremos se essa corrente faz ou não sentido. Por enquanto, a questão importante é o preço que se paga por acreditar nela.
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Opinião: Modernidade e síndrome do pensamento acelerado
A ansiedade é talvez o principal produto das preocupações com a atividade profissional e da disponibilização de tempo além da jornada de trabalho (e da capacidade mental adquirida) para questões relativas ao emprego. Do mesmo modo, o cansaço decorrente de jornadas longas ou exaustivas, tanto de maneira física quanto mental, passa a ser uma constante. Ambas reações podem ser consideradas reflexos naturais de um trabalho pesado, o que é comum. Contudo, se vivemos uma época que entende o cansaço e a ansiedade sempre dessa forma, como saber quando elas ultrapassaram algum tipo de limite?
Os hábitos modernos e as novas tecnologias criaram uma grande área cinza onde antes havia uma linha clara, que separava em preto e branco o lado pessoal do lado profissional. Talvez este seja o grande mistério, e também o ponto chave. Fazer essa separação pode ser o mesmo que encontrar as respostas (ou novas perguntas). Trabalhar cansa, é óbvio, tanto quanto problemas causam preocupação. Mas o que se percebe nos relatos e casos é que a contaminação dos reflexos do trabalho na vida pessoal é o grande indicativo de que algo mais sério pode estar a caminho. Ansiedade sem fim pode levar a mudanças repentinas de humor, distúrbios do sono e intolerância. Já o preço cobrado por um cansaço constante é a sensação de esgotamento, o roubo da energia para tarefas diárias ou mesmo para os momentos de lazer.
Juntos, todos estes efeitos acabam causando falta de concentração e lapsos de memória, podendo levar à queda da produtividade. No caso, a suprema ironia: a consequência se torna causa – a preocupação com o trabalho leva ao baixo rendimento. Estes são os principais sintomas do Burnout, distúrbio psíquico cuja principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônico que podem levar a pessoa ao esgotamento completo.
Um grande perigo é que muitas vezes o próprio afetado é o último a perceber a situação crítica em que se encontra, e não raro reluta em procurar ou aceitar apoio. É por isso que pergunto a você: conhece ou conheceu alguém que passou por algo semelhante? Qual é o seu nível de ansiedade de 0 a 10? É possível tratar essa síndrome com o coach em sessões individuais e personalizadas, buscando as soluções e os melhores caminhos até elas, gerando autoconhecimento. Existem disciplinas diárias, tarefas semanais, metas mensais e objetivo pelo prazo do processo de coaching. Podemos provocar mudanças de linguagem e transformar estados emocionais. E o principal neste processo: é possível adquirir entendimento do equilíbrio de corpo, palavra e mente para a superação desses obstáculos.
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