O câmbio é um tema comum dos jornais, sendo um dos maiores motivos de preocupação do viajante. A variação cambial, que tem um impacto direto sobre todas as compras e viagens internacionais, é a oscilação de valor entre moedas, por exemplo, real e dólar. Assim, essa variação pode ser motivada por diversos fatores como, oferta e demanda de moeda estrangeira ou por variações relevantes da inflação entre a moeda brasileira e a americana. Cada país utiliza um regime cambial próprio. No Brasil, o regime adotado é o câmbio flutuante, que permite a oscilação do valor, sendo o Banco Central o responsável por monitorar o mercado e realizar intervenções para garantir o seu bom funcionamento.
Além da oferta e demanda, outros cenários também podem provocar a variação cambial. Entre as principais, estão:
- Cenário econômico mundial: a situação da economia mundial é um fator decisivo para variação cambial, principalmente em economias dos EUA e China, assim como as crises na economia interna também provocam influências e estimulam a variação do câmbio;
- Balança comercial: o total de importações e exportações também influencia na variação cambial;
- Intervenção do Banco central: o Bacen pode intervir no mercado para controlar a taxa de juros e, com isso, influenciar na variação cambial;
- Reserva cambial: montante de moeda estrangeira que o país acumula.
Por isso, países com cenários internos instáveis podem sofrer mais com as variações cambiais do mercado.
Planejar: palavra-chave para qualquer viagem
É necessário que o turista que tem alguma viagem prevista monitore a variação cambial. Não é recomendável a compra da moeda na iminência da viagem, o planejamento é fundamental para quem busca as melhores cotações, e assim economizar dinheiro.
Uma das opções mais tradicionais é a compra de moeda estrangeria em espécie. Levar uma quantidade em dinheiro, em ‘’cash’’, é essencial para gastos imediatos a chegada no país de origem, e para emergências. Além disso, é possível também utilizar os modos tradicionais de débito, cartão pré-pago e crédito ou até mesmo a remessa. O ideal é diversificar as formas de comprar a moeda e aplicar a estratégia do câmbio médio, ou seja, fazer a aquisição da moeda estrangeira mês a mês.
“É de grande importância as companhias estarem sempre atentas aos avanços tecnológicos disponíveis no mercado. O viajante pode realizar as transações escolhidas de modo online, pelo aplicativo ou site, utilizando até mesmo o PIX como forma de pagamento. Essa facilidade é uma aliada até mesmo durante a viagem, já que se a moeda estrangeira estiver acabando, o turista brasileiro poderá fazer uma transferência online e pagá-la via PIX, para sacar o dinheiro no exterior em instantes. Isso faz parte de uma tendência mundial que alia a conveniência e tecnologia’’, afirma Ricardo Amaral, Presidente da Western Union no Brasil.
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