O crescimento cada vez maior das plataformas digitais e redes sociais virtuais de grandes corporações da internet – como Google e Meta – mudou a perspectiva com a qual as pessoas se relacionam não só entre si, mas também com os dados pessoais. Hoje em dia, grande parte da atividade exercida nas redes mais comuns como Twitter, Instagram ou Facebook se converte em moeda de troca valiosa para que outros milhares de empresas coletem dados e direcionem seus produtos e serviços aos usuários.
Não à toa, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor no ano de 2020, buscando assegurar que tais dados coletados não comprometam a integridade do usuário, sua segurança e privacidade. Mesmo com as medidas de segurança, o mercado de marketing digital cresceu consideravelmente no último ano em comparação aos últimos 14 anos anteriores. Isso é o que apontam os dados do recém-publicados IAB Internet Advertising Revenue Report: Full Year 2021, onde as pesquisas mostram que as receitas dos anúncios digitais atingiram os US$ 189 bilhões, o que significa 34% de crescimento em relação ao ano anterior.
De acordo com estudo realizado pela Global Industry Analysts (GIA), os dados captados para fins comerciais estimam gerar a receita de US$ 4,1 bilhões até 2026, algo que mobiliza o setor positivamente, visto que há a expectativa que novos produtos, serviços e estratégias ganhem espaço nesse novo modo de evidenciar as empresas. Serviços comuns como o de alimentos e restaurantes, por exemplo, podem mudar suas perspectivas ao adotarem esse novo modo de direcionamento de marketing através da seleção de dados pessoais.
Pedro Ruibal, CEO da Olga, plataforma de inteligência de dados focada em redes de restaurantes, afirma que a utilização de dados para vender de forma mais assertiva é de fato o que vai levar as empresas a um novo patamar nos próximos anos e o mercado está cada vez mais se dando conta disso.
“Dados de consumo e informações em geral são um insumo valiosíssimo para quem quer ofertar o seu produto ou serviço ao mercado com inteligência. Um bom exemplo disso é que através dos dados, uma empresa é capaz de entender a fundo o seu cliente, gerando uma maior conversão em vendas”, afirma Ruibal.
Essa tem sido a grande aposta das grandes corporações, mas o varejo em geral tem como horizonte o mesmo caminho. É possível que redes de lojas, restaurantes e serviços de lazer e hospedagem busquem, através da inteligência de dados, filtrar e direcionar melhor os clientes para seus produtos.
“O mercado ainda está descobrindo a área de dados, bem como a forma correta de extrair o devido valor de toda a informação gerada. Estamos só no começo”, finaliza Pedro Ruibal.
Para saber mais, basta acessar: http://olga.tech
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