Durante operação policial desencadeada nessa quinta-feira (25/11), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apreendeu centenas de peças de roupas com suspeita de falsificação de marcas famosas, na capital e em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O vestuário era comercializado tanto em lojas físicas como virtuais.
As investigações tiveram início em agosto deste ano, quando uma empresa de calças jeans de grife solicitou a intervenção da polícia, com a denúncia da venda ilegal dos produtos falsificados nas duas cidades.
A equipe da 3ª Delegacia de Combate a Fraudes (Deifa), vinculada ao Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes (Deccof), confirmou o pleno funcionamento da loja, localizada no bairro Três Barras, em Contagem.
A PCMG ainda identificou os possíveis responsáveis pelo comércio e pelas movimentações financeiras promovidas por eles. “Como o comerciante alvo das investigações auferia grande lucro também com vendas pelas redes sociais, conseguimos identificá-lo e, a partir disso, localizar o estabelecimento onde esse grande volume de vestuário falsificado foi apreendido”, esclarece o investigador de polícia Felipe Aragão, da 3ª Deifa.
Resultados
Ao todo, foram expedidos seis mandados de busca e apreensão para recolhimento das roupas e arrecadação de provas para a investigação. Nos alvos dos mandados, os policiais civis localizaram expressiva quantidade de peças com suspeita de falsificação, além daquelas que deram origem à denúncia.
Entre os bens apreendidos, estão bonés, bolsas, peças íntimas, calçados, bermudas, calças masculinas e femininas, de diversas marcas falsificadas. Ainda foram arrecadados materiais eletrônicos e de mídias, máquinas de cartão, computadores e celulares, a fim de constatar possíveis irregularidades fiscais.
De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Marlon Pacheco de Castro, a operação significou um duro golpe contra a organização criminosa voltada a explorar a venda dos produtos falsos. “E fica o alerta da Polícia Civil para os consumidores também: a grande desproporção entre os valores dessas peças e dos que são anunciados pelas marcas é um indicativo contundente de que se tratam de falsificações, portanto, a venda delas deve ser denunciada”, conclui.
A operação foi acompanhada pela representante de uma das empresas vítimas, e as investigações seguem em andamento.
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